segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Desconhecido






Quase 4 anos passados... E as palavras rebentavam assim em mim...
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Quero desaparecer. Quero que me deixem em paz. Quero que o mundo desapareça e se esqueça de mim. Não preciso que se preocupem comigo. Não quero que o façam. Porque estou farto. Farto de egoísmos. Farto de dôr. Farto de tudo. Farto de exigências. Farto de querer e não ter. Farto de ilusões. Farto de decepções. Farto de me sentir assim. Estou farto...


Hoje só me apetece explodir em mil pedaços... Queria ouvir as palavras certas mas só o silêncio me responde. E as que oiço só me agridem. Tenho o peito aberto e estou a segurá-lo com as mãos enquanto a cabeça rodopia.


Hoje só me apetece gritar contra o mundo...
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A dôr desvaneceu-se. Levou o sentimento consigo. As cicatrizes ficaram...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Corre...

Desconhecido





Parece que o tempo foge. Não sei se é da idade, se das decisões. Fica-se com a idéia de não parar mais. De andar como se o caminho já não fosse mais desconhecido.
Os momentos sucedem-se, avassaladores. Nada é igual a nada. Uma fotografia mas noutros tons. Noutra perspectiva.
Andar na praia, vêr o mar. Parece o mesmo de sempre enquanto se caminha. Mas quando se para, nunca parece igual.


Há um tempo para parar. Respirar fundo. Olhar para trás. Vêr o caminho que se percorreu. Fechar os olhos para os voltar a abrir. E olhar à volta. O mundo não é o mesmo se pararmos para olhá-lo.
Há um tempo para correr. Para caminhar. Para agarrar. Para largar. Para partir...


É tempo de parar um pouco...