quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2009

Desconhecido




Um ano que se acaba.
Hoje é apenas mais um dia. Como outro qualquer. Deveria sêr. Mas inevitavelmente, nos 31 de todos os Dezembros, teima-se em fazer um balanço. Porquê a 31 ? É só um dia. Deveria sêr.

Mas um dia, aquele dia em que te vi pela primeira vêz, não é um dia qualquer. É o Dia. Por isso, neste dia, penso muito em ti.
Penso em tudo o que fiz. Tudo o que conquistei e tudo o que perdi. Tudo em que acreditava e continuo a acreditar. E tudo em deixei de crêr.
Quando disse à tua mãe que me queria separar, fi-lo a pensar em ti. Continuo a sentir que foi a melhor solução. A possível, pelo menos...
Sabia que nos iríamos perder um pouco, aos poucos, sempre um pouco mais. Mesmo assim, sinto que foi o melhor.

Sei que sofres com tudo isto, filhote. Todos sofremos, acredita. Mas tu és o único inocente. Não deverias estar a pagar pelos erros dos adultos...
Gostava que tudo tivesse sido diferente. Gostava que pudesses sorrir, de sorriso bem aberto. Sem mágoas.

Não faço promessas, cada vêz menos as quero fazer. Apenas te posso dizer que vou continuar a fazêr tudo para que possas sêr feliz. Mesmo que, por agora, possa perder-te mais um pouco...



Adoro-te, filhote...