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Sem ti, não consigo vivêr. Sem ti, fico perdido. Falta-me o ár. Faltam-me forças.
Para sentir, preciso de ti. Tudo o resto perde o sentido...
Mas e se te tiver ? Apenas vivo para ti! E tu consomes-me. Esgostas-me ao dares-me forças. Eu deixo de sêr eu. Transformo-me em ti.
Amarras-me e fazes-me partir amarras.
Vivêr-te... Contigo em mim, pronto a explodir... Em todos os momentos. Em todos os sorrisos. Em todos os olhares. Condensado num beijo profundo que me faz voar...
Não sei sêr nada mais. Eu sou tudo o que tu és...
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Pois, de vêz em quando dá-me para estes devaneios. Parvoíce, talvêz. Tinha escrito isto faz dias mas não me senti capaz de o publicar. Escondidinho nos rascunhos que isto de escrevêr deixa-me nú.
Mas sou assim. Feliz ou infelizmente. Ainda não sei. Vivêr assim faz com que as coisas boas sejam mesmo boas. Intensas. E com que as coisas más sejam mesmo más.
Não sei vivêr de outra forma.
"Como um miúdo"... Continua a sêr assim que me sinto. Todos os dias. Sou o bicho raro que volta e meia houve sempre a mesma frase. Como se vivêr a sorrir com toda a alma fosse coisa de miúdos.
Não me inibo. Se gosto, gosto mesmo. Não faço fretes. Se sêr adulto é vivêr sem fogo na alma, então quero sêr miúdo para sempre...
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2 comentários:
Sabes...quando escrevo dispo-me e normalmente na minha escrita deixo que seja a minha pele a falar!
Deixa-te despir na escrita se isso te faz feliz!...vivo.
beijo
Sabes, nem aqui me atrevo a despir por completo. O que escrevo são pedaços de mim. Muitos pedaços que muito poucos conhecem...
Não sei se me deixa feliz, mas escrevêr faz-me entrar em mim. Muitas vêzes para me voltar a descobrir...
Talvêz não me faça feliz mas ajuda-me a encontar o meu caminho...
Beijos, Pérola...
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