segunda-feira, 11 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Há dias assim...
Há dias assim. Em que a alma parece morta. Em que nada parece ter importância nem valôr.
Há dias em que as decepções parecem um mundo. O mundo...
Nada tem sabôr. Nada nos faz ter vontade de coisa nenhuma. Nem os dias de sol. Nem um sorriso ou um olhar terno que se receba.
Há dias assim...
Dias em que um refúgio, qualquer refúgio, serve. Em que o Deserto se torna o destino desejado.
Dias em que qualquer palavra, qualquer presença, qualquer gesto de alguém, incomoda. Quase que agride.
Como é que se chega aqui ? Não sei... Apenas sei que um vazio se apodera do sêr. Um vazio que nem o passado consegue preencher.
Quando já se subiu bem alto, bem alto, custa muito sentir que os pés estão assentes no chão. Um chão que não se deseja. Por muito firme que possa sêr.
Há dias assim...
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