segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Corre...

Desconhecido





Parece que o tempo foge. Não sei se é da idade, se das decisões. Fica-se com a idéia de não parar mais. De andar como se o caminho já não fosse mais desconhecido.
Os momentos sucedem-se, avassaladores. Nada é igual a nada. Uma fotografia mas noutros tons. Noutra perspectiva.
Andar na praia, vêr o mar. Parece o mesmo de sempre enquanto se caminha. Mas quando se para, nunca parece igual.


Há um tempo para parar. Respirar fundo. Olhar para trás. Vêr o caminho que se percorreu. Fechar os olhos para os voltar a abrir. E olhar à volta. O mundo não é o mesmo se pararmos para olhá-lo.
Há um tempo para correr. Para caminhar. Para agarrar. Para largar. Para partir...


É tempo de parar um pouco...

4 comentários:

Manhãs de Inverno disse...

Diria mesmo que é tempo de parar um pouco para quando voltares a abrir os olhos, olhares à tua volta e perceberes em que tempo estas. Se é de correr mais um pouco,fugir, esconder, estar e não-estar, querer e não-querer ou de agarrar e não deixar partir mais, prenderes esse tempo em ti como se fosse tua parte, parte do ar que respiras, da pele que te cobre; ou se simplesmente é um tempo em que se parte para sempre para se percorrer um outro caminho com os olhos limpos do que ficou para trás...sem lembranças nem memórias do caminho em que um dia te perdeste...

É tempo de crescer mais um pouco...aprender mais um pouco sobre a tonalidade que se quer a fotografia da nossa vida..

Doce disse...

Cheguei aqui através do blog Sensualidades. Como gostei das palavras de alguns posts, resolvi deixar um bem haja.

Andarei por cá, se não for incómodo.

alma disse...

há sempre um tempo mais acertado para tuod. Se precisas de parar, pára, quando voltares a andar, andarás melhor.
:)
alma

Teresinha disse...

Primeiro de tudo um novo recomeço aqui... Bem vindo
Por vezes temos que nos sentar no lancil da estrada e ficar simplesmente e olhar... e esperar o momento certo para levantar e recomeçar de novo... há que ficar atento para não ficar demasiado tempo sentado...
Existem promenores que só os vemos quando deixamos o nosso corpo e os vimos como um outro alguém...
Beijinhos