terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fatal como o destino...

Desconhecido
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Há coisas que são fatais como o destino. Que, quando acontecem, já não têm volta. Disse-to inúmeras vêzes. E fizeste tudo o que de errado podias fazer.
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Detesto têr que têr razão. Pensei que demorasse um pouco mais a tê-la. Mas agora, agora o tempo já pouco ou nada interessa. Aconteceu. Tive razão. Continuo a têr razão. Só que, agora, já tudo é diferente. Deixei de sentir a tua falta. Deixei de sentir a necessidade de sentir o teu calôr. Deixei de acreditar em ti.
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Agora vens-me dizêr que erraste. Que nunca deixaste de sentir. À espera.
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Esperas que eu volte a dar um passo. Que eu volte a assumir as despesas do jogo. Que eu volte a confiar. A acreditar. Queres sentir-te segura de que há uma luz ao fundo do túnel, que nem tudo está perdido. Arriscar para quê ? Afinal de contas, se calhar, tudo está perdido.
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Detesto sentir que me fazes abanar de cada vêz que te vejo. Que, apesar de tudo, ainda me fazes sorrir. Mas já não como dantes. Isso não.
Houve um tempo em que o que existia era puro. Enorme, gigante, louco. Mas puro... Não percebeste isso. Acho que, até hoje, ainda não percebeste bem o que senti... E o que me fizeste perder...
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Agora, já não sou capaz. Mudei um pouco. Deixei de acreditar tanto. Em tudo, em todos. Já não quero confiar. Não quero sentir. Já tudo se tornou racional. As razões mudaram. E quando a razão domina...
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Sei que ainda vais tentar. Sei que, mesmo que não queira, vais saber como me tocar. E não o vou permitir. Nem que, para isso, tenha que te magoar. Eu é que não vou saír magoado. Quando se sobe tão alto como...
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Não interessa. Tive razão. Que bom...

5 comentários:

Anónimo disse...

Olá miúdo!
Encontrei o teu blog por acaso e liu de seguida.
A minha história não podia ser mais parecida com a tua, em tudo, tudo mesmo.
Quando quiser mostrar a alguém o que sinto em determinada situação vou remetê-lo para o teu blog, porque eu não expressaria melhor o que vai dentro de mim.
Sugestão: ajudaria ter um mail para contacto.
Vou voltar assiduamente.

Um companheiro de luta

PS: acho que vou enviar o link à minha ex! lolol

miúdo disse...

Hehe, obrigado pelo comentário.
Sabes, acho que esse tipo de semelhanças é normal. Há coisas que são intemporais, que são transversais. Há uns dias encontrei um texto de Shakespeare que parece ter sido escrito ontem de tão actual é a sua forma de pensar.

Quanto ao mail, logo verei como o fazer. Já deves ter reparado que eu acabo por proteger muito a minha privacidade. Acontece que o blog está associado a um mail baseado no meu nome, logo...
Eu vou pensar numa forma de criar um mail para o efeito...

Fica bem ;-)

P.S.: gostei dessa do "companheiro de luta". É mesmo uma luta...

Catwoman disse...

Hummm... tanto segredo... porque será????
:)

miúdo disse...

Huummm... Porque será ? Uma velha castiça de uma certa novela costumava dizer : "Huummm, mistério... E o mistério, é sério..."

É bastante simples Ana. Eu tenho noção de que os meus desabafos revelam algumas coisas mais pessoais, mais íntimas e que envolvem terceiros. Simplesmente não quero correr o risco de me e de os expôr. E por mais uma ou duas razões...

Aqui eu posso confessar algumas coisas, contar algumas coisas porque não corro muitos riscos. Na realidade, raramente falo da minha vida pessoal, mesmo aos meus amigos mais íntimos.

B'jinhos ;-)

Catwoman disse...

O segredo que eu estava a falar é outro... mas eu ainda te apanho lá no outro nosso cantinho eheheh :)
Beijinhos