quinta-feira, 29 de maio de 2008

Gajas amigas...


Confesso que tenho um bocado a mania de criticar as mulheres. Critico-lhes os defeitos e ponho defeitos onde não existem.

"Andas assim e qualquer dia, viras..."

Pois, é daquelas coisas a que um tipo está sujeito a ouvir... Costumo responder que se lhes dou tanta importância, é porque gosto mesmo delas e as valorizo. O que não deixa de sêr verdade. E a verdade é que, muitas vêzes elas me surpreendem.

Como ontem à noite. Estava um bocado aborrecido quando uma amiga me desafiou a saír de casa às 2.30 da manhã para fumarmos um cigarro algures no meio da cidade.
Primeira ideia que me veio à cabeça: "Huummm, o que é que esta menina quer ?... Isto é um bocadinho demais para uma amizade que tem meia dúzia de dias..."
Bom, lá acabei por concordar e foi muito bom. Estivemos a falar até que a noite começou a clarear e nos apercebemos que eram 6 da manhã!
Fiquei reconfortado ao sentir que, se calhar, ia têr ali uma verdadeira amiga, sem segundas intenções e sem que tenha existido algo mais do que isso.
O que me fêz pensar que há excepções. Para tudo. E que elas continuam a valêr a pena.

Acho que todo o gajo de bom senso devia têr uma gaja como verdadeira amiga. Faz-nos falta ouvir algo que não venha da cabeça de um gajo. E sempre é uma maneira de se falar de algo mais do que futebol, gajas ou carros...

Nós sobre elas...

Desconhecido


A mulher é um bicho estranho. Não percebemos nada sobre elas. São confusas, contraditórias, têm a mania que a lógica feminina bate a masculina "aos pontos"... Ligam a niquices, fazem uma tempestade num copo de água, têm um humôr volúvel e, quando estão bem e têm o que querem, descobrem que afinal não é bem assim... Mas há alma que consiga aturar isto sempre de sorriso nos lábios ?

Já passei pelo suficiente para saber que uma mulher é difícil de se contentar. Podem ter o homem perfeito à frente que arranjam maneira de lhe pôr um defeito. Nem que seja por sêr perfeito demais... Querem um homem que saiba cozinhar mas se o vêem na cozinha, há logo discussão porque não fazemos as coisas ao jeito delas!


Claro que este assunto dá pano para mangas mas, na prática, resume-se a isto: mostrem-me um homem completamente feliz ao lado de uma mulher e eu mostro-vos a cicatriz da lobotomia...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Amizades...



Muitas vêzes me perguntei porque é tão difícil manter uma amizade homem-mulher. A prática diz-me que são muito difíceis de mantêr.
Para mim, a regra geral é assim: por um lado temos as amizades enquanto casal. As amigas dela são (eram...) minhas amigas, fala-se um pouco de tudo com algum à-vontade, sem grandes stresses. Parece que há um botãozinho que se desliga dentro de nós e não olho para elas como a Ana ou a Sofia. É mais do género, é a Ana-amiga-da-minha-mulher. Ou namorada, consoante a situação. Tudo muito desinteressado.

Por outro lado temos as amizades enquanto homem solteiro, descomprometido,... Esse estado. E é aqui que as coisas deixam de funcionar. É que uma amizade, daquelas mesmos dignas desse nome, raramente se aguentam enquanto tal. A experiência diz-me que um dos lados acaba sempre por vêr, ou sentir mais do que o outro. Daí até começarem a surgir situações complicadas é um instantinho. E não adianta nada se elas forem casadas ou comprometidas. Vai dar ao mesmo. Porque se não formos amigos do marido/namorado, parece que o tal botãozinho se liga.

Mas não quer dizêr que elas não existam. Existem. Mas apenas em duas situações: ou já houve coisa, ou é para haver... Eu sei que isto pode soar algo machista mas, acreditem, sou tudo menos isso. Na verdade, eu gostava que a vida me provasse o contrário. Cheguei a pensar que sim.

Uns mêses depois de me ter separado, dei de caras com uma ex-namorada. Tinhamos ficado amigos mas afastei-me dela, na altura, porque ela chocava um bocadinho com a minha ex-mulher. Combinamos para tomar café e falamos um bom bocado. De nós, do passado, da vida, tudo na maiôr das normalidades. Pois bem, ao fim de 3 ou 4 dias, já me estava a falar do passado, de como tinha saudades do que tinhamos, que se lamentava de me ter perdido...

Primeiro pormenôr, ela é casada. Segundo, tem dois filhos. Terceiro, ao fim de mais uns dias, meteu folga no trabalho, fez uma porrada de quilómetros e apareceu-me de surpresa para me dizêr que se eu queria uma prova do quanto ela estava decidida a ficar comigo, ali estava. Ao fim de 16 anos, ela dizia que nunca me tinha esquecido... Por um lado foi bom sentir-me assim, especiail para alguém. Por outro, lamentei tudo aquilo. Não consigo imaginar ninguém a sêr feliz assim. E acabei por perdêr uma amiga. Nem depois de "já ter acontecido" consegui ter ali uma amiga.


Por isso, é mesmo assim. Até prova em contrário, amizades destas são difíceis de se mantêr só assim. E já desisti de procurá-las. Só servem para fazêr estragos e dar trabalho. Sinceramente, preciso de descanso...

terça-feira, 13 de maio de 2008

A cozinha



Para mim, a cozinha parece-me sêr sempre algo como um desafio. Não que eu não saiba cozinhar. Desde miúdo que tive que começar a saber desenrascar-me e até acho que me safo bem. Mas é a tal coisa...
Depois de anos a ouvir as mulheres dizerem constantemente "Se não fossem as mulheres, o que seria dos homens..." é claro que cada vêz que lá entro é um pouco como subir ao palco e, depois de ter conseguido fazer algo bastante acima do mmero "comestível", imaginar que tenho uma multidão de gajas à minha frente e que lhes estou a dizêr "E agora ? Que é que têm para dizer agora ?"

Bom, o que é certo é que tenho vindo a evoluir bastante na cozinha. Só que, por vêzes, aquele espírito prático próprio de nós homens, o mesmo que nos fez com que chegassemos à Lua ou inventássemos as máquinas de imperial, é o mesmo que nos leva a tentar cozêr um ovo da forma mais rápida possível.

Explicando: ontem estive com o meu filhote e, como de costume, preparei o jantar enquanto ele brincava. Como estava a tentar despachar-me para que pudesse estar mais um pouco com ele, resolvi enfiar um ovo dentro de uma chávena com água e cozê-lo no micro-ondas.

Conclusão: cuidado! Um ovo, apesar daquele ar inocente todo branco-e-amarelo é, na verdade, uma autêntica bomba ! Foi vêr o coitado do micro-ondas todo forrado com ovo. Isto para não falar do chão...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Não consigo dormir...

Desconhecido


É, tem dias assim. Não consigo dormir.Volto-me na cama. Ligo a televisão. Levanto-me e vou comer qualquer coisa. Volto a deitar-me. Desligo a televisão e ponho-me a lêr um livro. O sono continua sem se querer deitar comigo.
Vou a janela. Noite. Penso que tenho que estar no emprego a horas, que vou dormir pouco. Não adianta.

Sei que foi uma opção minha mas a verdade é que estou dentro de quatro paredes, sozinho. E depois ? Já não estava mesmo quando ainda estávamos juntos ? Sózinho talvez não mas estava só. O que era piôr. Quando a casa deixa de sêr um refúgio e passa a sêr um pêso.
Agora não. As recordações ainda lá estão. Sem saudade. Mas estão lá. Junto com o vazio que ficou, quando descobri que o sentimento se tinha perdido.

Oh, e depois ? Mas que treta. Isto não é sentimento de culpa, disso tenho a certeza, e muito mênos de mêdo. Eu gosto disto assim. Tudo bem, sei que não são horas para me pôr com isto mas aqui vai. Norah Jones, um bom Whisky e um cravo para o caixão, com literatura a condizêr. Estava indeciso entre o Foxtrot, Corto Maltese e Calvin. Preferi este último até porque o Calvin é o meu herói, e também não são horas para se perder tempo a lêr disparates de políticos nos jornais. Demais a mais, o livro que tenho para lêr é do José Luís Peixoto e quem o conhece sabe que aquilo não é pêra-doce...
O Calvin tem uma pureza de carácter rara e eu não quero perder isso. É daquelas coisas que faz bem à alma.

Está quase. Mais um pouco e estou ferradinho...


P.S: primeiro, tenho que deixar de fumar; segundo, não me posso esquecêr do primeiro.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Confuso ? Claro...

Desconhecido


Não entendo algumas mulheres. Simplesmente não entendo. Nas cabeças e bocas das mulheres, os homens são todos iguais. Generalizando, são básicos e não são de confiança. Até aqui tudo bem, elas têm todo o direito de pensarem o que quiserem de nós. O que eu não compreendo é que um tipo esteja com a namorada ao lado e esteja uma mulher a fazer olhinhos ao tipo.

Mas, afinal, o que é que elas querem ? O que é que esperam ? Portanto,a lógica de raciocínio de uma mulher é: está um gajo com a gaja dele, ela faz-lhe olhinhos e, com algum jeito, consegue atraí-lo, eles encontram-se, envolvem-se, ele deixa a gaja dele para passar a estar com a “nova” e depois ela espera que ele não lhe faça o mesmo ou que não exista uma mulher capaz de fazer o que ela fez.

Desculpem lá, mas isto tem lógica ? E elas ainda têm o descaramento de dizer que nós não as entendemos…