terça-feira, 24 de junho de 2008

Gajas amigas II ...

Desconhecido


Pois é, aqui o parvo continua a sê-lo. E demonstra-o com toda a pompa e circunstância. Isto porque quis acreditar que era possível ter uma mulher como que a modos, da sua idade, que fosse sua amiga sem que já tivesse havido coisa ou fosse para haver...


Eu até acredito que, de parte a parte, houve uma grande curiosidade um sobre o outro mas nada mais. E naquela noite, ficamo-nos a conhecêr. Falamos bastante mas era apenas isso que pretendíamos: falar.
Ela é uma mulher inteligente e eu não me considero totalmente burro (embora, às vêzes, elas me façam dividar disso) e, talvêz por isso, tenha sido bom.


Claro está, estranhei que dois dias depois dessa tal conversa, já andávamos a trocar mensagens a torto-e-a-direito mas sem estarmos propriamente numa de engate. Era uma amizade gira, apenas isso. Talvez o mais estranho fosse o facto de sermos duas pessoas bastante ocupadas mas tirarmos tempo para mandar mensagens um outro em quantidade suficiente para descarregar a bateria do telemóvel no próprio dia...


Só que a cabeça, mesmo enquanto dormia, começava a funcionar. E pensava "Mas o que é que se está a passar ?"
Pois... Eu respondo-vos: ao 3º encontro vai de lhe espetar um beijo do género "o-mundo-vai-acabar-amanhã". Todo lambuzado como mandam os manuais. E é que eu nem sei bem de onde aquilo saíu. Quer dizêr, de onde saíu eu sei. Foi da boca, pois claro! Mas a cabeça...
Bonito! E agora ? Onde é que vai parar a amizade ? É que eu não precisava de nada disto. Muito menos nesta altura da vida. Mas que raio... Eu queria ficar uns tempos sozinho. Mas eu lá quero confusão na minha vida outra vêz ?
Tudo bem, isso é outra história...


Claro que fomos conversando sobre o que se estava a passar. Como adultos que controlam tudo na sua vida e já sabem gerir cabeça e coração, não havia problema. Ela garantiu-me que tudo estava controlado e não havia hipótese de o perdêr...
Não é que me chateie ela perder o seu controle, mas eu também perdê-lo é que era uma chatice. Eu não queria... Enfim, logo se verá...


Resumindo e concluíndo: grande treta! Qual amizade, qual carapuça. Para a coisa sêr profunda, ou já houve ou vai havêr. Mesmo que essa não fosse a intenção na altura...





P.S.: Já agora, a culpa é dela. Ela é que veio falar comigo uma noite destas...

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