quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Sabe-me bem...
Escreveste-me...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Gosto...
Gosto de café, de música... Gosto de filmes, de fotografia, de alguma poesia, de escrevêr, de lêr... E de sentir...
Gosto de massagens e de mel... De compotas, cerejas e morangos...
Gosto de lençois de cetim pretos. Colados ao corpo... Gosto de acordar...
Gosto de partir sem hora nem destino...
Gosto de sêr um pouco vaidôso. Gosto de sorrir e fazêr sorrir. De fazêr corar também... Gosto de olhar... De dizêr bom-dia, de prender olhares...
Gosto da delicadeza dos pormenôres, da beleza das coisas que nos ultrapassam os sentidos e nos atingem a alma...
Gosto das palavras, ditas, cantadas, sussurradas... Das palavras que são ditas com um olhar, um toque, um sorriso. Sobretudo destas...
Gosto do mâr, não consigo vivêr sem ele... Eu sou o mâr, em tudo o que bom e maú ele tem...
Gosto muito dos meus verdadeiros amigos e estou sempre lá por eles embora poucas vêzes o permita que eles estejam lá por mim...
Adoro o meu filho e lamento não poder sêr mais para ele...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Um dia...
Um dia acorda-se... Com uma dôr no peito. Uma mágoa que teima em não abandonar a alma. Que prende o coração ao que já passou mas continua ali, a querer sobrevivêr. Vive de esperança, de recordações de coisas boas...
Um dia acorda-se... O Amôr continua lá. Bem fundo... Nada sabe bem. O espírito, inquieto, nega-se a repousar. A casa deixou de o sêr. O emprego, um tormento de horas sem fim, que não deixa o coração esquecer por muito trabalho que haja...
Um dia acorda-se... Tudo o que passou desde então foi tempo perdido. Sentimentos que não se encontraram noutro lado. Desespera-se... O que é certo ou errado ? Realidade adiada ou ilusão vivida ?...
Uma noite, parte-se. O carro não pára. Sagres. O mâr. O Anjo-da-Guarda dos barcos ilumina os perigos. Entre a passagem das luzes, o céu. Estrelado, lindo...
Despido de mim. As fragilidades, as verdades, as realidades. Completamente despido...
Uma noite, chora-se. Tudo o que resta chorar. Tudo o que resta perder. Recorda-se todos os momentos mágicos. Viaja-se por todos os sítios por onde se viveram todos os sorrisos, todos os beijos, todo o amôr. Para lá nunca mais voltar...
Um dia acorda-se. Com a alma limpa. O Amôr ainda lá dentro. Já não dói...